quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Saúde suplementar foca comunicação para garantir saúde financeira

Os programas de promoção da saúde aplicados pelas operadoras de plano de saúde, empresas de autogestão, associações de medicina de grupo e afins têm sido apontadas como um importante caminho para o controle dos custos gerados pelos beneficiários sobre a utilização dos serviços, especialmente em momento de crise econômica.

O debate promovido no lançamento do livro "Para entender a saúde no Brasil 2"*, há duas semanas em São Paulo, e que contou com a presença de 250 nomes de forte expressão do meio, abordou a questão da participação da atenção à saúde como meio de redução de custos, tendo a educação como instrumento de orientação aos beneficiários, em conjunto com a tecnologia avançada – tão valorizada nos dias de hoje. A prática é vista como premente, ainda que requeira grandes investimentos.

Porém, para que os programas tenham efetividade, precisam estar atrelados a mais que estratégias de comunicação, que por si só, não faz milagres. É preciso a implantação de projetos sólidos, com modelos funcionais e efetivos de resultados – para empresas e clientes.

Corroborando este conceito, Pedro Fazio, consultor da área e autor de um dos artigos do primeiro número do livro citado, comenta que os resultados esperados devem ser conseqüência de um conjunto de ações em que se possibilite a interação com os clientes e se promova algum sistema de incentivo e/ou compensação para sua adesão.

O consultor salienta que as metas desses programas de comunicação e prevenção devem ser orientadas pela mudança de comportamento dos indivíduos. “São processos lentos que demandam boa dose de perseverança e presença constante em todas as etapas, para que se tornem efetivos”, declara.


Por Aline Pires

* LCTE Editora. Organizadores: Eduardo Perillo e Maria Cristina Amorim

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Vida Virtual

O jornalista e escritor Ruy Castro, autor de diversas e importantes biografias e livros-reportagem, destacou em artigo na Folha de São Paulo (sábado, 14 de fevereiro) a nossa "Vida Virtual". Uma análise da passagem das mídias físicas para o mundo virtual. Do que pode se tornar o nosso mundo midiático e nós mesmos.

Leia o artigo abaixo:
RUY CASTRO
A vida virtual

RIO DE JANEIRO - O jornal impresso é uma mídia física. E, como todas as mídias físicas, corre sério perigo. Nem o tubarão australiano Rupert Murdoch quer mais "imprimir sobre árvores mortas", como ele ingratamente disse. O jornal do futuro será um celular a ser levado na palma da mão, inclusive para o banheiro, que sempre foi o melhor lugar para ler jornal.
O livro também é uma mídia física. E, como tal, igualmente está com as barbas de molho. Para o seu lugar, já existe o (por enquanto, só nos EUA) Amazon kindle, um leitor de livros eletrônicos do estoque invisível da Amazon, a famosa loja virtual. A engenhoca "baixa" milhares de títulos, do pioneiro "Le morte d'Arthur", de 1485, ao último escritor afegão, irlandês ou africano inventado pelas editoras.
O CD também é uma mídia física, e já quase em estado ectoplásmico. Ninguém mais pensa em comprar discos. Com dois toques num aparelhinho, a música que você quer surge de uma discoteca no espaço e penetra para sempre no seu iPod, indo fazer companhia às 180 horas de música que você já armazenou e que, um dia, pretende ouvir, todas de uma vez.
E o DVD é outra mídia física em avançado estágio de decomposição. Assim como se "baixam" músicas, "baixam-se" filmes, legal ou ilegalmente -de "A Vida de Cristo", de 1904, ao último Woody Allen, que ele ainda nem terminou de filmar-, para ser vistos numa telinha de três polegadas. Se você for monoglota, o pirata "baixa" as legendas em português, e estamos conversados.
De repente, concluo que, como o jornal, o livro, o CD e o DVD, eu também sou uma mídia física. Donde, como eles, candidato à extinção. Talvez um dia me transforme num espírito puro, virtual. Mas, se puder escolher, vou preferir impuro -não sei se a vida apenas virtual tem essa graça toda.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Marketing Educacional em foco

Veja entrevista do diretor da Manufactura de Propaganda, Cláudio Gonçalves, concedida ao Meio & Mensagem desta semana.


http://www.baruco.com.br/blog/meio_e_mensagem_090209.jpg

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Incentivo fiscal mira qualificação da programação das emissoras de televisão

Por meio do artigo 3º-A da Lei nº 8.685 (Lei do Audiovisual), regulamentado em outubro do ano passado pela ANCINE (Agência Nacional do Cinema), emissoras de televisão que adquirirem programas estrangeiros receberão incentivo fiscal para investirem na produção de obras audiovisuais brasileiras, de produção independente.

O artigo 3º-A foi criado com o objetivo de estimular a associação entre cinema, televisão e produção independente no Brasil, ampliando as oportunidades para a veiculação de obras nacionais nas grades de programação, tanto do Brasil quanto do exterior.

A produções nacionais, com exceção dos reality shows, novelas e programas de auditorio, podem ser contempladas, desde que formem parcerias com produtoras brasileiras independentes. Ou seja, serão consideradas apenas aquelas que se inclinem ao conhecimento/entretenimento funcional, como documentários, filmes, minisseries e programas especializados.

A Lei indica uma valorização do conteúdo da programação nacional e dos produtores independentes, indo de encontro a necessidade, especialmente, do público restrito aos canais abertos, mais carente nesse quesito.

Confira a matéria da Folha de S. Paulo com mais detalhes sobre o assunto:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u496141.shtml.

Saúde Suplementar no InvestNews

Convidamos a todos para conhecer o blog de Pedro Fazio (economista e consultor da área de Saúde Suplementar) no InvestNews (Gazeta Mercantil). Mais um trabalho da Baruco para a captação de espaços de seus clientes em mídias digitais.

http://blogs.edicaoeletronica.com.br/saudesuplementar.php