terça-feira, 28 de outubro de 2008

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Cases premiados

A Baruco trabalhou intensamente no último mês na produção de quatro cases para o Marketing Best 2008, premiação que homenageia performances de marketing realizadas por empresas brasileiras, ao longo dos últimos dois anos.

Os cases redigidos pela agência, e premiados pela comissão julgadora, foram “Itaú. A melhor relação custo-benefício para você”- que aborda a campanha institucional de 2008 do Banco Itaú; “Caminhões Axor: rentabilidade e excelência para o mercado de transporte”, sobre o lançamento da nova linha de caminhões extrapesados da Mercedes-Benz; “Biscoitos integrais Nestlé combina com”, sobre nova linha de biscoitos integrais da Nestlé, e “...Q porra eh essa?”, sobre o lançamento do Limão.com.br, do Grupo Estado.

Os resultados valeram a pena! Veja o resumo de todos os cases vencedores no link

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Novas incursões na área de saúde

Mais um cliente passa a somar unidade de saúde da Baruco Comunicação Estratégica. Trata-se do Centro Especializado em Cirurgias Minimamente Invasivas (CECMI), para o qual a agência atuará com ações de Relacionamento com a Imprensa e de Mídias Digitais.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

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Crise nos Bancos

Há uma crise nos bancos (financeiros). E soluções (humanas) também.

Recentemente o Ministério Público Federal (MPF) e a Febraban (Federação Nacional dos Bancos) assinaram o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), para garantir melhor acessibilidade para pessoas com deficiência física e visual, sobretudo, nas agências bancárias. O prazo de adaptação é de um ano, embora já devessem ter tomado a iniciativa antes. Essa, sim, é uma crise que se estende há muito tempo.

Exemplos não faltam. Uma das entidades que mais se dedica aos direitos e respeito aos deficientes, a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), promove a reabilitação e a inclusão social de crianças, adolescentes e adultos portadores de deficiência. Em todo o seu conjunto de ações, a AACD ganhou respeitabilidade pelo seu trabalho, e amplitude com a proposta de comunicação através do TELETON, evento anual que recebe apoio do SBT, que disponibiliza toda a sua estrutura para a realização do evento, com mais de 24 horas de duração, durante toda a programação da emissora e com dedicação integral, tanto por parte dos voluntários da entidade como dos colaboradores da emissora.

Recentemente, Ewaldy Marengo fez um excelente trabalho de comunicação 2.0 com o Blog do Teleton oficial, feito pela equipe que está trabalhando na produção do Teleton, e com anuência da AACD na utilização do nome. O blog: http://www.blogteleton.com.br mostra que inovação e coragem são ações que devem andar juntas, promovendo um crash na velha estrutura das sociedades modernas. Talvez por se preocupar menos com o financeiro, e mais com o humano.

Um outro banco em apuros é o de alimentos. Bangladesh, por exemplo, considerado o mais pobre entre os 49 países menos desenvolvidos do mundo, propõe a criação de um banco mundial de alimentos. A proposta é conhecida “num momento em que a maioria das nações em desenvolvimento com déficit alimentar se preocupa com o impacto que, cedo ou tarde, terá a crise econômica em expansão”, como resume o primeiro-ministro de Bangladesh, Fakhruddin Ahmed.

No Brasil, uma das atitudes mais marcantes neste sentido foi a criação do Banco de Alimentos http://www.bancodealimentos.org.br, uma iniciativa de Luciana Chinaglia Quintão, economista, mestre em administração e profissional com formação antroposófica. O Banco de Alimentos trabalha, efetivamente, desde janeiro de 1999. Seu objetivo é minimizar os efeitos da fome, através do combate ao desperdício de alimentos e promover a educação e a cidadania.

Portanto, vemos crises em bancos e “bancos”. E algumas soluções e iniciativas anos-luz à frente de muitas idéias tacanhas observadas pelas redondezas de Wall Street.


 

Por Ricardo Berlitz

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

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Eleja a sua comunicação

Acabamos de contracenar com a democracia. Para muitos, que participaram da retomada ao direito de voto, eleições são sempre melhores que o voto indireto, quando era mantido o mesmo status quo, ou seja, seguindo a arbitrariedade.

Na comunicação, devemos privilegiar também nossos candidatos. Não entrar na onda, não cair em promessas que não poderão ser atendidas. A observação é que não basta falar (apenas) em melhores propostas, mas sim ter a mais coerente das propostas. 

A comunicação está cada vez mais interativa. Observe as grandes e pequenas publicações: todas dão atenção à opinião do Leitor. Que nada mais são que seus Eleitores. Sim, uma empresa de comunicação permanecerá no governo de sua audiência quando der vazão à voz de seu público, do seu povo. 

De nada adianta ter uma comunicação de fachada e unilateral. Não funciona mais. Se assim fosse, pequenas “emissoras”, pequenos programas, não teriam tantos “votos”. Comparativamente, marketing ancorado por muita ação é o mais eficaz dos processos comunicativos. 

Shakeaspeare já mencionava o cuidado que devemos ter para não nos tornarmos idênticos aos nossos algozes. E o que se vê em comunicação por aí muitas vezes é o mesmo que vemos na política: muito blá, blá, blá e nada de efetivo. Ou seja, não se pode apresentar os mesmos resultados àqueles apresentados pelos seus adversários (leia-se concorrentes).

Também tiramos desta eleição lições importantes que podem ser transferidas à comunicação social e corporativa. Na síntese, alguns velhos esquemas foram condenados. Quem não perceber os novos tempos, perderá o trem da história. Perderá a eleição. Traduzindo, perderá espaço nos meios de comunicação para a concorrência, às vezes menor, mas mais pró-ativa.

Por Ricardo Berlitz

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Confira matéria publicada na revista Carreira & Negócios, deste mês, sobre a importância de ter uma boa parceria no comércio de materiais de construção. Pauta da Baruco para a Tutóia Materiais para Construção.

www.baruco.com.br/blog/clipping_tutoia

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

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Pequenas agências, grandes trabalhos

Há tempos deparo com o estigma de que pequenas agências de comunicação (publicidade, relações públicas, assessoria de imprensa, design, entre outras) só podem realizar trabalhos para pequenas empresas e, diante disso, multinacionais e afins só entregam seus jobs e contas para grandes agências.

A idéia de que pequenas agências não podem realizar trabalhos para grandes empresas se arraigou no erro da “falta de estrutura”. Mas questiono aqui: o que é estrutura se não aquela que se paga para uma agência viabilizar o seu trabalho? Uma pequena agência cria sua estrutura de trabalho mediante a verba destinada para tal.

Acontece, porém, que na hora de olhar para uma pequena agência as grandes empresas consideram que esta não merece o valor que destinam às renomadas agências. Mas o que as grandes empresas também não percebem é que grande parte das grandes agências de comunicação (com suas exceções) criam núcleos dos núcleos para o atendimento de suas contas, deixando as cabeças estratégicas cada vez mais distantes e atuando como uma “pequena agência” na condução dos trabalhos. O resultado disso? Grandes empresas passam a pular de grandes em grandes agências, repetindo um ciclo vicioso de insatisfação.

Enfim, o que gostaria de ratificar é que a comunicação não se mede pelo tamanho de uma agência, mas pela estratégia, foco, agilidade, dinamismo e criatividade que ela prova oferecer. Possíveis ferramentas adicionais são viabilizadas mediante a demanda, e o fee para sua cobertura deve ser tailor made. 

Enfim, fee se mede por trabalho e resultados, não por metro quadrado e quantidade de colaboradores para um atendimento. Uma boa cabeça pensante e focada vale mais do que três que não fazem nada.

Um bom exemplo do que abordo aqui está na parceria que a pequena Erasmus, consultoria londrina que se auto-define como "incubadora de marcas e idéias", realizou há três anos para a gigante Coca-Cola. As duas formaram uma joint-venture para lançar o energético Relentless.

Enquanto a Erasmus cuidou da marca, do posicionamento do produto e da comunicação, a Coca-Cola se encarregou da produção e distribuição. E a parceria tem sido um sucesso.

 

Por Erika Baruco