sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

2008 foi o ano da consolidação dos Blogs. Como será 2009?

A discussão em torno dos blogs, seu crescimento e até mesmo a possível extinção desta ferramenta da face da internet, já demonstra que 2008 foi o ano de consolidação dos blogs como meio de informação e ferramenta interativa que mais cresceu. Foi amplamente adotado por empresas, instituições, CxOS (Chief Experience Officer) e blogueiros. Quanto a estes últimos, podem ser jornalistas, sim, desde que sejam Blogueiros, como bem definiu Fábio Cipriani, autor do livro Blog Corporativo - Aprenda como melhorar o relacionamento com seus clientes e fortalecer a imagem da sua empresa – e um dos mais brilhantes estudiosos no assunto.

Aliás, nas páginas, posts e blogs criados por Cipriani podemos ter a exata dimensão do crescimento desta ferramenta. Resumindo o que já foi publicado, só de 2007 para 2008 o crescimento do número de blogs corporativos foi de 300%, passando de 62 para 263. Veja detalhes no site http://www.blogcorporativo.net (ou http://wiki.blogcorporativo.net).

Aqui mesmo tivemos a grata satisfação em participar da criação direta ou indireta de dois novos blogs corporativos. Um na área de Saúde, para o Centro de Dor e Neurocirurgia do Hospital 9 de Julho (http://centrodedoreneurocirurgia.blogspot.com), e outro com foco em marketing educacional, criado pela Manufactura de Propaganda (http://www.mkteducacional.com.br). Quanto a este último, sugerimos, e a proposta foi bem aceita. Tanto que está no ar.

Mas o que está por trás de tudo isto são pessoas. E este movimento é que acrescenta algo de novo nas relações das empresas com seus públicos, entre funcionários, colaboradores e, em outro nível, na associação de TODOS os meios de comunicação com essa ferramenta. Praticamente não existe um veículo de comunicação que não possua um blog, seja ele capitaneado pela empresa ou por seus colaboradores e jornalistas (que são verdadeiramente blogueiros).

E em 2009? Se a crise persistir, a comunicação e a relação com os vários públicos estarão garantidas. Ou alguém parou de se comunicar em 1929?

Talvez o que ocorra seja uma “reconfiguração” dos blogs, suas necessidades e aplicações. Estudos mais aprofundados sobre qual é o verdadeiro retorno que um blog trás para uma empresa, instituição ou mesmo no âmbito pessoal.

Este ano, os blogs até ficaram estigmatizados como uma onda que todo mundo quis pegar. Aproveitando o verão que se aproxima, a “vaca”, no linguajar do Surf, é não entender que o que todo mundo quer: se expressar, saber como são as coisas, como e porque elas funcionam e, sobretudo interagir, entender e ser (bem) atendido e compreendido.
Por Ricardo Berlitz

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Bloguismo ou jornalismo? Tanto faz...

Na onda de reportagens sobre mídias digitais e relacionamentos 2.0, em que o “bloguismo” tem sido valorizado em detrimento do jornalismo, sugiro uma reflexão mais amena: qualquer pessoa que informa por meio de mídias digitais pode ser considerada uma formadora de opinião qualificada? Claro que não! E não me refiro somente aos que não são jornalistas. Tudo depende do conhecimento e postura de quem escreve, e não só de diplomas.

Pesquisas sobre o assunto têm revelado que blogueiros apresentam mais credibilidade que jornalistas por serem considerados isentos e também por não possuírem as “amarras” ideológicas ou comerciais que os detentores dos veículos de comunicação colocam em seus profissionais. Mas isso não é verdade. O cerne do blogueiro é a independência, assim como a do jornalista é a imparcialidade. Porém, ambos podem perder as suas origens no meio do caminho, e por diversos fatores. Haja visto blogueiros que passaram a ganhar dinheiro via patrocínio de empresas.

Aliás, como também mostram algumas pesquisas, grande parte de visitantes de blogs costumam checar as informações lá contidas em veículos tradicionais de comunicação. Os que conseguem fazer seus leitores não realizar este movimento é porque já conquistaram uma credibilidade e, como colocado no inicio deste post, podem ser considerados formadores de opinião, independente de sua formação.

Assim sendo, acredito que Ricardo Kotcho, Milton Jung e tantos outros que são jornalistas e, atualmente, também blogueiros, caracterizam bem esse cenário. São profissionais que agregam ao bom jornalismo com um modelo de mídia diferente. Já os blogueiros, sem necessariamente possuírem uma formação jornalística, podem sim ser muito bons, desde que tenham conteúdo interessante e diferenciado.

Afinal, não importa quem escreve, mas sim o que se escreve.


Por Aline Pires

Haja SAC!

Confira a entrevista de Vladimir Valladares, da V2 Consulting, sobre a nova regulamentação do setor de atendimento ao cliente para a revista Época desta semana.

www.baruco.com.br/blog/epoca_vladimir.pdf

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Call centers em foco


Hoje, um dia após o início da nova regulamentação do setor de atendimento ao cliente, instituída pelo Governo Federal, o jornal Valor Econômico registrou o impacto no segmento empresarial diretamente atingido pelas medidas. O consultor Vladimir Valadares, diretor da V2 Consulting, foi um dos consultados pelo jornal. Confira...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Os donos da história

O Caderno Mais, da Folha de S. Paulo deste domingo, publicou a tradução de texto de John Lloyd, colaborador do Financial Times, com uma reflexão a respeito do futuro do jornalismo em meio ao desenvolvimento tecnológico.

Compartilhamos com a visão do autor.
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Os donos da história

Três livros lançados no reino unido discutem as vantagens e os limites dos avanços tecnológicos para o futuro do jornalismo

Os blogs e a web marcam um retorno ao jornalismo dos séculos 17 e 18

JOHN LLOYD

Os últimos 150 anos foram a era do jornalismo heróico, um período em que os jornalistas desenvolveram sua auto-imagem como responsáveis por corrigir os males da sociedade.

O período produziu testemunhas do horror, tais como William Howard Russell, do "The Times", cujos artigos sobre a Guerra da Criméia ajudaram a destruir um governo e a modernizar o Exército britânico.

Houve jornalistas como o escritor francês Émile Zola, que colocaram sua pena a serviço da indignação, diante das falsas acusações movidas contra o capitão Alfred Dreyfus.

Já o jornalismo de denúncia ao estilo norte-americano gerou talentos como o de Ida Tarbell, que expôs as práticas da Standard Oil no começo do século 20 -período em que era difícil ver mulheres ocupando posições no jornalismo fora das páginas literárias e de moda.

E, dos anos 1960 em diante, uma legião de repórteres investigativos justificou sua existência com a criação de um quadro de profissionais intransigentes que exigiam que os poderosos prestassem contas.

Esses repórteres foram imensamente beneficiados pela fama e pelo status de Ed Murrow, jornalista de rádio e TV da [rede norte-americana] CBS nos anos 1950, e pelos jornalistas Carl Bernstein e Bob Woodward, do "Washington Post", famosos por suas reportagens sobre o caso Watergate no começo dos anos 1970.

De diferentes maneiras, três livros recentes são produto da transição da era do jornalismo heróico para... O que, exatamente? Por enquanto, o novo modelo não tem nome.

As primeiras indicações são de que o melhor termo seja "era demótica", devido à explosão de blogs, sites de redes sociais, e-mails e textos que a internet propiciou nos últimos dez anos -e tudo isso com uma intensidade não vista nem mesmo no período epistolar mais intenso da era vitoriana.

Em "SuperMedia" [ed. WileyBlackwell, 216 págs., 14,99, R$ 53], Charlie Beckett considera a nova era sob esses termos. Antecipa o momento em que essa forma de jornalismo cidadão suplantará o modelo convencional e, em suas palavras, "salvará o mundo".

Em "Can You Trust the Media?" [Você Pode Confiar na Mídia?, Icon Books, 256 págs., 12,99, R$ 46], Adrian Monck, ex-produtor da ITV e da Sky e hoje professor de jornalismo na Universidade Metropolitana de Londres, derruba os mitos da era do jornalismo heróico ao negar esse heroísmo.

E os ensaios da coletânea "UK Confidential" [Reino Unido Confidencial, Instituto Demos, Charlie Edwards e Catherine Fieschi (org.), 184 págs., 10, R$ 36] tratam da moderna suposição de que figuras públicas têm pouco ou nenhum direito a uma vida privada.

Blogs e nostalgia

De certa forma, os blogs e a web marcam um retorno ao jornalismo dos séculos 17 e 18 -um período empreendedor, no qual pessoas que tinham algo a dizer montavam seus negócios e publicavam panfletos e boletins noticiosos.

Também vivemos um período de maior incerteza, o que lembra a era vitoriana, quando os jovens aspirantes a literatos, vestidos com trajes modestos, ganhavam a vida trabalhando arduamente em um mercado formado majoritariamente por free-lancers.

O jornalismo do século 20, até agora, dependia de bases organizacionais: jornais com editorias, treinamento e estrutura de carreira; companhias de televisão que investiam em suas divisões de notícias e atualidades; sindicatos que por algum tempo deram aos jornalistas dos países desenvolvidos proteção ao menos semelhante àquela da qual os operários gráficos um dia desfrutaram.

Nem todos esses fatores desapareceram, mas diversos deles parecem oscilantes.

A paisagem atual está repleta de grandes fábricas de notícias que estão perdendo espaço e mostrando sinais de debilidade. A divisão de notícias da CBS, criada por Murrow, hoje conta com apenas alguns correspondentes estrangeiros, e quase nenhum zelo investigativo. O "Le Monde", fundado por Hubert Beuve-Méry para restabelecer a honra do jornalismo francês no pós-guerra, está lutando para sobreviver.
O "Daily Express", no passado uma presença dominante no mercado britânico médio, agora se reduziu a ponto de se tornar parte de um grupo dirigido por um pornógrafo.

O denominador comum a isso é a perda de audiência e de receita sofrida ao longo da última década. Existe, como aponta Charlie Beckett em "SuperMedia", "pressão mais que suficiente para que temamos pelo futuro do jornalismo".

Usando um excerto de um discurso proferido em 2007 por Ed Richards, presidente da Ofcom, a organização que fiscaliza a mídia britânica, ele propõe uma questão: "O abandono do consumo de notícias, quer em forma eletrônica convencional ou em forma impressa, parece ser uma tendência secular e em aceleração... Até que ponto isso influencia a existência de uma sociedade civil saudável?"

Trata-se de uma pergunta válida. O jornalismo baseou sua auto-imagem e sua justificativa para existir na crença de que seu trabalho permitia que os membros de sua audiência de massa se tornassem melhores cidadãos. Se o jornalismo desaparecer, o que acontece com a cidadania?

A pergunta que serve de título para o livro de Monck é respondida de maneira abrangente em seu ensaio: não, não se pode confiar na mídia, e aliás nunca se pôde.

Monck não acha que os padrões estejam em decadência, mas sente que a crescente falta de confiança é uma resposta pública racional à imprensa cada vez menos confiável.

"Do ponto de vista comercial", escreve, "confiança é um ativo sem valor". Ele zomba da "tocante fé em que, caso as pessoas testemunhem a verdade, agirão pelo bem", e enfatiza a bagagem emocional, e não racional, que os leitores e espectadores carregam com eles ao avaliar cada questão.

Afeto e exasperação

Se o jornalismo está em crise, alguns dos componentes dessa crise são tão antigos quanto o jornalismo -e indissociáveis dele. Em seu livro, acessível e escrito de maneira vivaz, Monck conclui expressando a certeza de que precisamos do jornalismo, mas ainda assim o encara com uma mistura de afeto e exasperação, como algo de falho que, quando faz o bem, o faz por acidente.

Em contraste, o argumento de Beckett está resumido em seu subtítulo: "Salvando o Jornalismo para Que Ele Possa Salvar o Mundo".

E o autor parece estar falando sério. Ele eleva o "jornalismo cidadão" -termo que engloba toda forma de comunicação, de blogs a depoimentos amadores sobre desastres ou guerra e sites de jornalismo amador na web- à posição de salvador do jornalismo.

Acima de tudo, Beckett acredita que, "quanto mais os jornalistas se comportarem como cidadãos, mais forte será o jornalismo". Ele também acredita que o jornalista precisa ter como base a realidade experimentada, e que o jornalismo cidadão extrai sua legitimidade e sua prática dessa realidade.

Beckett defende parte de seus argumentos mencionando o exemplo do "Fort Myers News-Press", da Flórida, um jornal que pressionou por acesso à lista dos pagamentos de assistência às vítimas do furacão Katrina.

Em seguida, o jornal publicou a lista e convidou seus leitores a informar a Redação em caso de quaisquer anomalias nos pagamentos. As denúncias foram usadas como base para uma série de reportagens.

E, em uma bela passagem sobre o jornalismo africano, cita extensamente blogs bem-informados e raivosos mantidos por africanos, os observadores mais capazes de testemunhar o comportamento criminoso de seus governos corruptos.

Os blogs expressam opiniões que muitas vezes terminam censuradas nos jornais e, especialmente, nas rádios e estações de TV africanas.

Há um porém -ou poréns.

Em primeiro lugar, as tentativas de fazer do jornalismo cidadão uma prática cotidiana não funcionaram bem até o momento.

Em segundo lugar, a maioria do jornalismo político convencional que surgiu na blogosfera não elevou o nível ético.

O mais famoso desses novos jornalistas políticos é Matt Drudge, hoje um homem poderoso na mídia. Ganhou fama inicialmente ao revelar o caso entre Monica Lewinsky e [o então presidente dos EUA] Bill Clinton e continua a explorar esse filão de boatos, acusações e insinuações.

Terceiro, não está realmente claro o que quer dizer "comportar-se como cidadão", para um jornalista, ou o que seria "se comportar como jornalista", para um cidadão. Os cidadãos muitas vezes não querem forma nenhuma de jornalismo.

Privacidade

"Reino Unido Confidencial" observa o jornalismo pela lente da tecnologia e age como uma espécie de comentário cético a respeito.

O que essa coletânea muito diversificada demonstra é que o desejo benigno das empresas e do governo de acelerar o acesso a bens e serviços significou, na prática, que o público transferiu, em grande medida sem se incomodar muito, vasto volume de dados pessoais a empresas e ao governo.

Então, não existe maneira de escapar às atuais misérias do jornalismo?

Não de um salto, creio.

Mas, apesar do realismo frio de Monck e dos alertas dos ensaístas do Demos sobre a necessidade de defender a privacidade -e não investigá-la-, Beckett aponta para algo novo que está acontecendo: a capacidade e disposição do público para contribuir na produção de sua narrativa.
Podemos vislumbrar um mundo no qual aqueles que estão ávidos por dizer alguma coisa agora podem fazê-lo, se bem que para audiências muitas vezes restritas.

Quem desejar prestar testemunho sobre horrores e maravilhas pode transmitir suas palavras e imagens. Quem se indigna com suspeitas de delitos empresariais ou governamentais pode encontrar ferramentas que permitem investigar e expor.

Tudo isso resulta em considerável ganho de poder e, se não implica ainda que a prática do jornalismo tal qual o conhecemos esteja destronada -algo que espero jamais aconteça-, ao menos oferece a democrática possibilidade de nos tornarmos, nós todos, heróis.

JOHN LLOYD é autor de "What the Media Do to Our Politics" [O Que a Mídia Faz para Nossa Política] e colaborador do jornal "Financial Times", onde a íntegra deste texto foi publicada.

Tradução de Paulo Migliacci.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Marketing Educacional e Saúde Privada em foco

Esta semana o registro de duas importantes entrevistas com clientes da Baruco, para segmentos distintos.

Primeiro, acompanhe matéria da Gazeta Mercantil sobre as campanhas para o ensino superior privado, com a participação do publicitário e consultor em marketing educacional, Claudio Gonçalves.

http://www.gazetamercantil.com.br/GZM_News.aspx?parms=2201565,8,10,3

A seguir matéria da revista America Economia sobre a movimentação do mercado de operadoras de Planos de Saúde, com a participação do consultor em saúde suplementar, Pedro Fazio.

http://www.americaeconomia.com.br/184101-Dinheiro-n%C3%A3o-%C3%A9-problema.note.aspx

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Em sabatina, criador da Wikipédia defende o acesso à informação pela internet como um respeito à democracia

Nesta última quarta-feira (12), Jimmy Wales, o fundador da Wikipédia, maior enciclopédia virtual do mundo, foi sabatinado pela equipe de profissionais da Folha de S. Paulo. Durante o encontro, a confiabilidade das informações postadas no site e questões ligadas ao uso de publicidade e outros recursos para sua manutenção foram alguns dos principais temas abordados.

Ao ser questionado sobre a credibilidade dos conteúdos gerados na Wikipédia, Wales disse que o principal objetivo do site não é ser o dona da verdade, mas gerar um senso comum a respeito dos temas postados, reforçando que a ferramenta segue a tendência da informação colaborativa para suprir as necessidades básicas de comunicação de quem procura uma informação na web.

Ele afirmou ser necessário cuidado nas consultas realizadas em sua enciclopédia, orientando que os usuários devem ter as informações apenas como referência, embasamento. Wales ratifica, porém, que o conteúdo é monitorado pela comunidade e equipe de editores do site para que não haja distorções em relação aos verbetes inseridos, e que no momento testam novas ferramentas que devem aumentar ainda mais a “segurança” do site contra vandalismos e afins.

Ainda em referência à credibilidade da Wikipédia, Wales citou os blogs e mesmo o Youtube, onde qualquer pessoa pode criar o seu conteúdo, sem ser questionado como fonte confiável. Segundo ele, o que faz a confiabilidade são os conteúdos sérios e que verdadeiramente tem algo a agregar.

Em relação ao seu mais novo concorrente, o Know, do Google, o executivo disse não ser sua maior preocupação. “Textos escritos por autores renomados com remuneração e sem a possibilidade de alteração dos dados acaba por fugir de nosso intuito: a colaboração espontânea como principal ferramenta de embasamento da disponibilidade dos temas”, e que, segundo ele, seria o diferencial competitivo da Wikipédia.

Quanto a sua mais nova criação, a Wikimídia, Wales se esquivou, afirmando que “todos amamos o Google”, e que sua publicidade online em princípio funciona como um pontencializador de resultados do próprio Google. Wales disse que colocar publicidade diretamente no site está fora de cogitação. Assim, por enquanto, sua maior fonte de renda se concentra em doações de pelo menos 55 países mundo afora.

Polêmicas à parte, o que ninguém pode negar é que a Wikipédia veio para configurar uma nova tendência de conteúdo informativo e colaborativo via web, como o próprio Wales diz, para ficar na história.

Equipe Baruco

Entrevista UOL - Canal Ciência e Saúde

Acompanhe entrevista do Dr. Bruno Zilberstein, especialista em cirurgia do aparelho digestivo, ao canal Ciência e Saúde, do UOL.

A entrevista foi pautada pela Baruco em razão de palestra que o médico proferiu pelo CECMI - Centro de Cirurgia Minimamente Invasiva.

http://mais.uol.com.br/view/129857

terça-feira, 28 de outubro de 2008

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Cases premiados

A Baruco trabalhou intensamente no último mês na produção de quatro cases para o Marketing Best 2008, premiação que homenageia performances de marketing realizadas por empresas brasileiras, ao longo dos últimos dois anos.

Os cases redigidos pela agência, e premiados pela comissão julgadora, foram “Itaú. A melhor relação custo-benefício para você”- que aborda a campanha institucional de 2008 do Banco Itaú; “Caminhões Axor: rentabilidade e excelência para o mercado de transporte”, sobre o lançamento da nova linha de caminhões extrapesados da Mercedes-Benz; “Biscoitos integrais Nestlé combina com”, sobre nova linha de biscoitos integrais da Nestlé, e “...Q porra eh essa?”, sobre o lançamento do Limão.com.br, do Grupo Estado.

Os resultados valeram a pena! Veja o resumo de todos os cases vencedores no link

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Novas incursões na área de saúde

Mais um cliente passa a somar unidade de saúde da Baruco Comunicação Estratégica. Trata-se do Centro Especializado em Cirurgias Minimamente Invasivas (CECMI), para o qual a agência atuará com ações de Relacionamento com a Imprensa e de Mídias Digitais.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

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Crise nos Bancos

Há uma crise nos bancos (financeiros). E soluções (humanas) também.

Recentemente o Ministério Público Federal (MPF) e a Febraban (Federação Nacional dos Bancos) assinaram o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), para garantir melhor acessibilidade para pessoas com deficiência física e visual, sobretudo, nas agências bancárias. O prazo de adaptação é de um ano, embora já devessem ter tomado a iniciativa antes. Essa, sim, é uma crise que se estende há muito tempo.

Exemplos não faltam. Uma das entidades que mais se dedica aos direitos e respeito aos deficientes, a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), promove a reabilitação e a inclusão social de crianças, adolescentes e adultos portadores de deficiência. Em todo o seu conjunto de ações, a AACD ganhou respeitabilidade pelo seu trabalho, e amplitude com a proposta de comunicação através do TELETON, evento anual que recebe apoio do SBT, que disponibiliza toda a sua estrutura para a realização do evento, com mais de 24 horas de duração, durante toda a programação da emissora e com dedicação integral, tanto por parte dos voluntários da entidade como dos colaboradores da emissora.

Recentemente, Ewaldy Marengo fez um excelente trabalho de comunicação 2.0 com o Blog do Teleton oficial, feito pela equipe que está trabalhando na produção do Teleton, e com anuência da AACD na utilização do nome. O blog: http://www.blogteleton.com.br mostra que inovação e coragem são ações que devem andar juntas, promovendo um crash na velha estrutura das sociedades modernas. Talvez por se preocupar menos com o financeiro, e mais com o humano.

Um outro banco em apuros é o de alimentos. Bangladesh, por exemplo, considerado o mais pobre entre os 49 países menos desenvolvidos do mundo, propõe a criação de um banco mundial de alimentos. A proposta é conhecida “num momento em que a maioria das nações em desenvolvimento com déficit alimentar se preocupa com o impacto que, cedo ou tarde, terá a crise econômica em expansão”, como resume o primeiro-ministro de Bangladesh, Fakhruddin Ahmed.

No Brasil, uma das atitudes mais marcantes neste sentido foi a criação do Banco de Alimentos http://www.bancodealimentos.org.br, uma iniciativa de Luciana Chinaglia Quintão, economista, mestre em administração e profissional com formação antroposófica. O Banco de Alimentos trabalha, efetivamente, desde janeiro de 1999. Seu objetivo é minimizar os efeitos da fome, através do combate ao desperdício de alimentos e promover a educação e a cidadania.

Portanto, vemos crises em bancos e “bancos”. E algumas soluções e iniciativas anos-luz à frente de muitas idéias tacanhas observadas pelas redondezas de Wall Street.


 

Por Ricardo Berlitz

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

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Eleja a sua comunicação

Acabamos de contracenar com a democracia. Para muitos, que participaram da retomada ao direito de voto, eleições são sempre melhores que o voto indireto, quando era mantido o mesmo status quo, ou seja, seguindo a arbitrariedade.

Na comunicação, devemos privilegiar também nossos candidatos. Não entrar na onda, não cair em promessas que não poderão ser atendidas. A observação é que não basta falar (apenas) em melhores propostas, mas sim ter a mais coerente das propostas. 

A comunicação está cada vez mais interativa. Observe as grandes e pequenas publicações: todas dão atenção à opinião do Leitor. Que nada mais são que seus Eleitores. Sim, uma empresa de comunicação permanecerá no governo de sua audiência quando der vazão à voz de seu público, do seu povo. 

De nada adianta ter uma comunicação de fachada e unilateral. Não funciona mais. Se assim fosse, pequenas “emissoras”, pequenos programas, não teriam tantos “votos”. Comparativamente, marketing ancorado por muita ação é o mais eficaz dos processos comunicativos. 

Shakeaspeare já mencionava o cuidado que devemos ter para não nos tornarmos idênticos aos nossos algozes. E o que se vê em comunicação por aí muitas vezes é o mesmo que vemos na política: muito blá, blá, blá e nada de efetivo. Ou seja, não se pode apresentar os mesmos resultados àqueles apresentados pelos seus adversários (leia-se concorrentes).

Também tiramos desta eleição lições importantes que podem ser transferidas à comunicação social e corporativa. Na síntese, alguns velhos esquemas foram condenados. Quem não perceber os novos tempos, perderá o trem da história. Perderá a eleição. Traduzindo, perderá espaço nos meios de comunicação para a concorrência, às vezes menor, mas mais pró-ativa.

Por Ricardo Berlitz

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Confira matéria publicada na revista Carreira & Negócios, deste mês, sobre a importância de ter uma boa parceria no comércio de materiais de construção. Pauta da Baruco para a Tutóia Materiais para Construção.

www.baruco.com.br/blog/clipping_tutoia

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

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Pequenas agências, grandes trabalhos

Há tempos deparo com o estigma de que pequenas agências de comunicação (publicidade, relações públicas, assessoria de imprensa, design, entre outras) só podem realizar trabalhos para pequenas empresas e, diante disso, multinacionais e afins só entregam seus jobs e contas para grandes agências.

A idéia de que pequenas agências não podem realizar trabalhos para grandes empresas se arraigou no erro da “falta de estrutura”. Mas questiono aqui: o que é estrutura se não aquela que se paga para uma agência viabilizar o seu trabalho? Uma pequena agência cria sua estrutura de trabalho mediante a verba destinada para tal.

Acontece, porém, que na hora de olhar para uma pequena agência as grandes empresas consideram que esta não merece o valor que destinam às renomadas agências. Mas o que as grandes empresas também não percebem é que grande parte das grandes agências de comunicação (com suas exceções) criam núcleos dos núcleos para o atendimento de suas contas, deixando as cabeças estratégicas cada vez mais distantes e atuando como uma “pequena agência” na condução dos trabalhos. O resultado disso? Grandes empresas passam a pular de grandes em grandes agências, repetindo um ciclo vicioso de insatisfação.

Enfim, o que gostaria de ratificar é que a comunicação não se mede pelo tamanho de uma agência, mas pela estratégia, foco, agilidade, dinamismo e criatividade que ela prova oferecer. Possíveis ferramentas adicionais são viabilizadas mediante a demanda, e o fee para sua cobertura deve ser tailor made. 

Enfim, fee se mede por trabalho e resultados, não por metro quadrado e quantidade de colaboradores para um atendimento. Uma boa cabeça pensante e focada vale mais do que três que não fazem nada.

Um bom exemplo do que abordo aqui está na parceria que a pequena Erasmus, consultoria londrina que se auto-define como "incubadora de marcas e idéias", realizou há três anos para a gigante Coca-Cola. As duas formaram uma joint-venture para lançar o energético Relentless.

Enquanto a Erasmus cuidou da marca, do posicionamento do produto e da comunicação, a Coca-Cola se encarregou da produção e distribuição. E a parceria tem sido um sucesso.

 

Por Erika Baruco

terça-feira, 30 de setembro de 2008

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Newsletter saindo do forno

Confira a nova edição da Business School realizada pela Baruco para a Manufactura Marketing Educacional:
http://www.baruco.com.br/blog/bs2web.pdf

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

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A foto virou notícia!

O blog Innovations in Newspapers publicou no dia 22/9 uma análise sobre 45 capas de jornais, de diversas localidades, que utilizaram a mesma foto para repercutir a crise econômica norte-americana. Trata-se da imagem de um agente da Bolsa de Valores de Nova York com expressão de total desolamento. A seqüencia de imagens com as capas dos periódicos diz que não estão ali todos os jornais capturados e supõe-se que há muito mais.

O fato - de uma mesma foto ser repercutida em diversos jornais - não é inédito. Apenas mostra como uma boa foto ajuda a ilustrar e “vender” a notícia como um todo, tornando-se símbolo de um acontecimento. Quem não se lembra da imagem do bombeiro segurando um bebê resgatado do ataque a um prédio do Estado de Oklahoma? Ou da menina que corria nua pela rua e virou símbolo da Guerra do Vietnã.

Veja um pequeno resumo do que o blog Innovations in Newspapers chama de “Jornalismo Clone”.



Por Aline Pires

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

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Dor: Eu Sou Sexo Forte!

Este mês, a campanha de saúde com foco na mulher, desenvolvida pela Baruco para o Centro de Dor do Hospital 9 de Julho, contou com uma palestra ministrada pela psicóloga Dra. Dirce Perissinotti, sobre a “interação da dor física com a dor emocional”. Dentre os destaques de divulgação gerados pelo tema está uma entrevista de 16 minutos na rádio CBN. Confira: www.baruco.com.br/blog/cbn.wma

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Homenagem às Culturas Européias

Durante a Temporada Cultural Européia, que acontece desde 1º de julho e que segue até o dia 31 de dezembro de 2008, a França, atual presidente da União Européia, organiza manifestações que homenageiam cada um de seus 27 países membros. Nesse momento o INA (Institut National de l’Audiovisuel – Instituto Nacional de Audiovisual da França) lança um hot site que celebra os 50 anos da cultura européia.

Através de centenas de imagens de arquivo, o site criado pelo INA é uma prova da imensa riqueza artística do continente europeu. É um mosaico interativo que conta com mais de 350 vídeos de artistas, criadores, lugares e eventos culturais. Esses arquivos, principalmente saídos da televisão francesa, mostram os 50 anos de ebulição cultural do “Velho Continente” e testemunham, sobretudo, o aparecimento da “cultura européia”.

No site, diferentes modos de acesso aos arquivos convidam o internauta à exploração: um quadro cronológico interativo permite navegar entre os anos 1956 a 2006; um mapa da Europa dá acesso direto a vídeos consagrados de cada um dos países membros e uma lista temática autoriza igualmente diversas opções de busca.

Cada vídeo é consultável em uma tela complementada por uma ficha documentária que possui a descrição do documento, com o contexto cultural e artístico de cada um deles. Tudo redigido por especialistas, numa transcrição integral do texto falado no vídeo, e onde cada frase é clicável com o objetivo de se redirecionar para o instante correspondente no filme em questão (os subtítulos são em inglês).

No meio de tanta repercussão sobre o desenvolvimento de canais interativos e mídias digitais no Brasil, vê-se muito pouco similares ao que os franceses fizeram, através do INA. Acredito que estejam tapando os olhos para a realidade ou, mais especificamente, para a cultura e a educação brasileira, fontes primordiais para o fortalecimento de qualquer nação decente. Faltam referência e unidade de informação.

A riqueza cultural da Europa se expressa através da diversidade lingüística, da arquiteta, pinturas, filmes, músicas e personalidades artísticas, entre outras. Tudo o que também existe no Brasil, e na América Latina, mas com muito pouco (ou quase nada) feito para se cultivar e, principalmente, para alimentar as novas tecnologias.

Bom, enquanto a evolução não acontece no país, acessem o site Europa das Culturas:
http://www.ina.fr/europe-des-cultures e boa viagem!

Por Mara Santos Bernard
Jornalista e correspondente da Baruco Comunicação na França

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

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Inteira Atividade

A televisão nos deixou burros, burros demais. Os jornais e revistas, passivos. O rádio, “isolados”. A internet mexeu com tudo isto. 

Recentemente, Flávio Ferrari, CEO do Ibope Media Information e professor da ESPM, escreveu um artigo muito bom sobre interatividade. Mas vou discordar de alguns pontos de vista dele. 

Ferrari argumenta que “o sucesso das mídias de massa se justifica justamente pelo conforto da não necessidade de interação”. E mais: “quando você compra sua revista, seu jornal... alguém já terá pensado e agido por você”. Pois bem, o que as pessoas não querem é que alguém pense por elas. Aliás, isto é muito salutar. Sócrates e Platão já sabiam disto.

Também fala da relação entre a ‘audiência’ do Youtube, que aponta para 20 mil acessos para um dos mais assistidos vídeos no Brasil, em um dia normal, enquanto o horário nobre da TV supera os 20 milhões de espectadores. 

Os dados revelados durante e depois das Olimpíadas de Pequim mostram a tamanha interatividade do leitor-ouvinte-telespectador-internauta, sobretudo o sucesso de audiência do portal Terra. Não existisse tanta procura e interatividade, alguns membros das Organizações Globo não declarariam estar com medo da Internet. Se a audiência da TV supera de longe o mais procurado vídeo do Youtube, qual o motivo do medo? 

Mais interativo ainda são os tais Gadgets (apetrechos), que vêm invadir as mãos – interativas! – dos consumidores. No Brasil, foi lançado esta semana o Gizmodo, terceiro maior blog do mundo voltado aos fãs de parafernálias tecnológicas. O Gizmodo tem nada mais, nada menos que 8 milhões de usuários únicos por mês. Tamanha audiência já chamou a atenção de empresas (e anunciantes) como Honda, Microsoft e Porsche. No Brasil, estão fechados com Intel e Pepsi, por exemplo, e negociam com Samsung, Xerox e Nokia. Só pra citar alguns.

O “diários” da web não são um fenômeno passageiro e não param de crescer em audiência. Segundo o Ibope/NetRatings os blogs brasileiros foram acessados por 12,1 milhões de usuários, cerca de 51% dos internautas ativos do país – pessoas que navegaram pela rede ao menos uma vez no mês. 

Lucia Freitas, organizadora do Blog Camp e dona do blog "Ladybug", que tem cerca de 8 mil visitas por mês, explica o fascínio do momento relatando que "O encantador de um blog é você fugir das regras existentes e escrever tudo o quiser", diz. 

Muito coerente, não? Se não fosse, empresas como as citadas acima estariam dando ombros a tudo isto. Se o internauta não interagisse, não colaborasse, não fosse buscar informações ou escrevê-las em blogs e diversos outros canais da web, até daria razão. Mas, pelo que se vê, não é o caso.

Ricardo Berlitz
Especial para a Baruco

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

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Mídias digitais

A Baruco, que dentre seus 8 anos de atuação vêm evoluindo para se alinhar às tendências do mercado da comunicação, começa a investir de forma intensa em ferramentas online.

O trabalho realizado pela Unidade de Negócios em Mídia Digital atua na identificação de oportunidades para a consolidação da imagem de seus clientes por meio da geração de conteúdos em mídias estratégicas, do estreitar de relacionamento com redes sociais ou formadores de opinião da blogosfera, entre outros.

Abaixo segue um exemplo de ação desenvolvida para o Centro de Dor do Hospital 9 de Julho em que a Baruco criou uma conta do cliente no Youtube para a inserção de matérias sobre os temas relacionados às suas atividades. Outra importante ação foi a aproximação com comunidades de portadores de dor crônica no Orkut, em que o Centro tem atuado como fonte de auxilio para as principais dúvidas dos internautas.

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Festa do Armando

Armando, Armando. Sentado na cadeira de vime, novinha e confortável, olhava profundamente pela janela. Parado e vislumbrando a paisagem, já sem muita nitidez, devido à poluição dos tempos, nos olhos e no ar. Calado, impossibilitado de um som sequer. As cordas vocais já não podiam dar altos, nem baixos. Reflexo dos tempos passados, dos gritos evocados constantemente na transportadora.

Homem exemplar, empresário vencedor, maduro, pai de três moças adultas. Estava há 16 anos no ramo de transportes e como em todos os anos começava já no segundo semestre a preparar a (bendita) festa de fim de ano da empresa.

A festa era grande, afinal de contas era para todos os funcionários da transportadora, do faxineiro ao diretor comercial.

Armando, Armando. Adorava uma farra. E é claro, sempre regada à muita cerveja, comes e um bom pagode para o pessoal sacudir o esqueleto.
É bem nessas horas que Armando aproveitava para fazer seus discursos, agradecendo aos colaboradores pelo empenho efetuado durante o ano e ressaltando o quanto era importante a união de todos para o sucesso não só da empresa, mas de cada um que estava presente ali.

Naquele ano, Dona Lúcia, supervisora do despache das encomendas, se atracou em pleno discurso do patrão com uma subordinada e a demitiu porque a viu beijando seu “bilisco”, o Zé encarregado da frota de caminhões.

Armando se desligava completamente nas horas de lazer que a festança proporcionava, curtindo cada minuto da alegria e integração do pessoal. E tomava pra si que não deveria se preocupar com os barracos em plena folia. De volta ao expediente ele resolveria isso. Afinal, essas coisas podem acontecer em qualquer lugar.

Mas a Catarina, que leva para ele todo o santo dia o seu cafezinho amargo, fica possuída porque o Zé é seu marido. Pediu a demissão da dona Lúcia e da Gisele, se não ela faria um “montim” com sua família (que diga-se de passagem, trabalha em peso na transportadora) e todos iriam pedir as contas.

Foi neste instante que, percebendo que a cada ano a bagunça e os conflitos ficavam piores em suas festas, o senhor Armando lembrou-se do responsável pela “comunicação” da empresa. Chamava-se Gilberto, um homem meio estranho e que ele não entendia muito bem o que fazia, mas que deveria ajudar, pois sempre esteve pronto com palavras e ações para a transportadora.

Ao questionar à sua secretária sobre o contato do “comunicador”, esta responde: Ah! O Sr. Gilberto não trabalha mais para nós há seis meses.

Triste Armando, Armando. Ninguém mais ouve sua voz. Suas cordas vocais lhe calam. Da mesma forma que calou o Gilberto quando este apresentou seu plano de comunicação no ano passado. Menosprezou o trabalho de Gilberto. Como seus antigos gritos, a comunicação da transportadora já não encontrava ressonância em momentos instantâneos.

Armando, Armando. Voltou a olhar para a janela e a contemplar o céu cinzento, poluído, como as lembranças das festas de todo ano e do tal plano de comunicação que nunca dera valor. Uma comunicação que nunca fez parte do cerne da sua empresa.

Por Aline Pires

terça-feira, 26 de agosto de 2008

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Lei Municipal 14.517 e a necessidade de se reinventar

Em meio a polêmicas a respeito da lei municipal que proíbe a distribuição de panfletos publicitários nas ruas da cidade de São Paulo, empresas usam a criatividade para chegar aos seus potenciais consumidores.

Sem entrar no mérito do desperdício de papel, sujeira e poluição que tais folhetos possam gerar, que por si só já merecem um post exclusivo, o que proponho analisar são as situações de crise que geram em alguns empresários a oportunidade para inovar e abrir novos caminhos para a viabilização de seu negócio.

Na questão da distribuição dos folhetos, representada de maneira relevante pelo setor imobiliário, tenho me deparado com novos “jornais de bairro” que dividem o espaço de noticias sobre saúde, qualidade de vida e lazer da região com um destacado anúncio de lançamento de imóvel, em que fica claro para quem entende um pouco de comunicação, ou simplesmente tem uma percepção mais aguçada, de que se trata de uma ação da própria construtora ou imobiliária para manter a veiculação de anúncios. Ou seja, protegidas pela exceção da lei que permite a distribuição gratuita de jornais e publicações contendo, no mínimo, 80% (oitenta por cento) de matéria jornalística, o setor mantém as atividades de divulgação de seus lançamentos.

É mais uma demonstração do famoso jeitinho brasileiro, ou se preferirem, da necessidade que impera a busca pela reinvenção e que, pelo menos no exemplo acima, gera mais um canal de informação a população, especialmente a mais carente que não tem por hábito a compra de jornais.

Por Erika Baruco

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

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Quem lê tanta notícia?

O 7º Congresso Brasileiro de Jornais, promovido pela ANJ (Associação Nacional de Jornais) trouxe algumas discussões importantes sobre jornais impressos e novas mídias, ou mídias digitais. Enfim, a fusão ou não do bom e velho jornal com as novas ferramentas que evoluem a cada instante e as conseqüências para a cerne do jornalismo.

Os norte-americanos vêem na integração das mídias uma solução para as repetidas perdas financeiras e quedas na circulação de jornais. Mas eles têm o que defender, afinal, o Vale do Silício fica aonde?

Mas não é só isso. Há possibilidade, sim, para integrar o jornal impresso e a internet. No Brasil, país que a cada dia vê crescer o número de pessoas conectadas e a possibilidade real de compra de PCs, laptops, iPhone etc, a integração é grande, com informações de bons conteúdos no impresso e no digital.

Mas, do 7º Congresso Brasileiro de Jornais prestei atenção em duas vozes, que pelo jeito vêem o mundo do jornalismo – e da informação em si – com mais propriedade. Primeiro o espanhol Javier Errea, que aponta como prioridade o jornalismo como “o coração do negócio”. E também sua corajosa forma de expressar o que todo mundo no fundo sabe: "fala-se muito em tecnologia, quando o foco é apresentar o bom jornalismo de maneira cada vez mais interessante. Em um mundo em que há tanta gente opinando, o que falta é alguém que filtre".

Na mesma linha de raciocínio, Judith Brito, nova presidente da ANJ, aponta que "a informação de qualidade e de credibilidade é o nosso negócio e o grande patrimônio".

Ou seja, mais que a discussão se deve ser impresso ou eletrônico, ou se devem ou não interagir, o conteúdo da informação é a chave do negócio.

Diante dessas colocações me vem à cabeça uma frase de Caetano Veloso que conclui meus pensamentos: ‘quem lê tanta notícia?’.

Ricardo Berlitz
Especial para o Blog da Baruco

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

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Regulamentação do Governo Federal para setor de atendimento ao cliente repercute na mídia

Devido à nova regulamentação do setor de atendimento ao cliente (call centers), assinada pelo Presidente Lula na semana passada, Vladimir Valladares, diretor da V2 Consulting e cliente da Baruco há um ano, foi fonte de diversas matérias. Uma de suas entrevistas, concedida para a jornalista Isabel Sobral, do Jornal O Estado de S. Paulo, foi publicada na Agência Estado e replicada em diversos outros veículos. Confira...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

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A voz que não pode calar

A voz é um dos recursos mais primitivos da comunicação, presente em nossas vidas desde o momento em que nascemos. É, sem dúvida, um ótimo recurso natural com o qual fomos presenteados.
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Do velho sinal de fumaça às mais novas tecnologias, a evolução na área da comunicação passou por grandes avanços, tanto quanto a fala. Por outro lado, a atenção que se tem dado à ela não consta da nossa lista de prioridades diárias. Basta observar que você dedica muito mais tempo com atualizações, backups e limpeza de seus computadores do que cuidando, atualizando e limpando a sua voz.
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Se faltar luz ou se a internet parar por qualquer motivo, você vai ficar desesperado, não vai? Então, e se as suas cordas vocais “apagassem”?
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Por meio da voz é possível não somente transmitir uma mensagem, mas também sentimentos e emoções. Por vezes, uma boa entonação e postura de voz significam conhecimento e credibilidade, e como conseqüência, demonstram capacidade para gerir, criar, desenvolver e liderar negócios. Quem fala em público deve prestar ainda mais atenção, afinal o domínio vocal pode ajudar a cativar ou dispersar a platéia.
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Muitos profissionais de comunicação sabem que a voz atua como sua anfitriã, colhendo de seus ouvintes a esperada atenção. Por isto, esta ferramenta de trabalho merece atenção especial, que vai além de uma boa higiene vocal. Sim, como qualquer outra parte do corpo, a voz também precisa de exercícios para favorecer a articulação da fala, assim como diminuir o esforço durante a fonação e os riscos de problemas mais sérios no futuro.
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Por isso os fonoaudiólogos receitam cuidados essenciais para uma boa qualidade vocal e que se configuram em hábitos simples, mas que podem melhorar a fluência e potência das pregas vocais, tais como:
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- manter o corpo bem hidratado;
- evitar gritar ou falar muito alto, competindo com outros sons;
- evitar o consumo de fumo, álcool e drogas;
- evitar o uso de pastilhas e sprays que podem anestesiar a garganta dando a sensação de melhora instantânea e falsa impressão de solução do problema;
- evitar ingerir leite e seus derivados antes de dormir, devido a liberação de substâncias que podem agredir as pregas vocais.
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Por isto, preste atenção tanto na voz que fala, quanto na que cala. Com a palavra, Chico Buarque de Hollanda, na genial composição A voz do dono e o dono da Voz: “E disse: minha voz, se vós não sereis minha / Vós não sereis de mais ninguém”.
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Colaborou Lívia Marangoni Alfaya
Fonoaudióloga

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

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Inacreditável
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Esse foi o título do e-mail que recebi de um amigo jornalista, falando de uma matéria publicada na internet, de um grande veículo de comunicação. Vou explicar o porquê, não só do título do e-mail, mas também do título deste post: é inacreditável o que a imprensa anda publicando sem pesquisar, ou no intuito apenas de camuflar o que não é mais inédito e vendê-lo como tal, a fim de divulgar parceiros comerciais.

A notícia em questão relata sobre descobertas inéditas relacionadas à funções do cérebro, por parte de pesquisadores de um tal hospital parceiro. Funções estas, por sinal, estudadas desde a década de 50, com diversas práticas cirúrgicas já realizadas em virtude das descobertas. Mas, inacreditável mesmo é receber os questionamentos desta mesma imprensa sobre o ineditismo e relevância de pautas oferecidas sob o mesmo tema, porém com a verdade de não serem necessariamente desconhecidas.

Sem questionar a noticia relatada acima, mas sim o fato de ser apresentada como algo inédito, pergunto, afinal: o que é novidade? Deixando o dicionário de lado, podemos atestar que novidade é aquilo que é percebido por um individuo especialmente no momento em que ele se interessa pelo tema, motivado por sua necessidade. Nesse sentido, um determinado tratamento médico apesar de não ser inédito pode ser relevante para alguém somente após o seu acometimento, ou de um familiar, pela doença a ele relacionado. Assim, o sentido do inédito passa pelo interesse do tema que se perpetua e evolui a todo instante.

O que é para ser questionado é o fato de a imprensa descartar com freqüência este mesmo tipo de noticia apenas pelo simplismo de já ter sido anunciado um dia, assim como o contrário, que é o fato de divulgar algo como inédito, quando não é, apenas por que lhe convém.

Sabemos que os veículos de comunicação vivem de anunciantes, assim como as assessorias de imprensa vivem do fee de seus clientes, mas a ética não deve ser deixada de lado e sim a hipocrisia de que assessores só pensam em vender seus clientes a qualquer custo, como se os colegas jornalistas dos veículos estivessem acima do bem e do mal, pois há tempos vivenciamos veículos omitindo notícias negativas de seus anunciantes, os chamados “clientes da casa”.

Em tempo, a "novidade" do momento refere-se aos veículos digitais aproveitarem a memória fraca das pessoas (diga-se de passagem, pela própria dinâmica da internet), para publicar o que bem entendem como “inédito”.

Pois é, amigo jornalista: isso é realmente é inacreditável!

Por Aline Pires

quarta-feira, 30 de julho de 2008

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Em tempos que todos buscamos mais qualidade de vida e desaceleração do ritmo, a campanha da Diesel vai na contra-mão em anúncio publicitário divulgado nos principais jornais impressos.

O slogan For susccesfull living... live fast estampa a imagem de uma mulher correndo desvairada pelas ruas com um bebê recém nascido desnudo, enquanto joga talco em seu bumbum. Extremo mau gosto.


terça-feira, 29 de julho de 2008

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Clipping

Acompanhe a participação do consultor Vladimir Valladares, da V2 Consulting, em matéria do jornal Valor Econômico, sobre a nova normatização para o setor de atendimento ao cliente que o Governo Federal deve aprovar ainda esta semana.






Novas regras preocupam setor de call center

André Borges, de São Paulo

29/07/2008

Carol Carquejeiro / Valor

Gil Torquato, diretor do UOL:
normas praticamente eliminam
perspectiva de plano de carreira
para funcionários

O governo federal vai publicar, na quinta-feira, uma nova regulamentação que promete mexer radicalmente com o setor de call center, um mercado que hoje emprega mais de 750 mil pessoas no país e que movimenta mais de R$ 5 bilhões por ano.

Depois de passar por três audiências públicas, a proposta de regulamentação - divulgada em fevereiro pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão ligado ao Ministério da Justiça - chega à versão final recheada de itens polêmicos que, segundo a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), "são impensáveis e praticamente impossíveis de serem atendidos."

A regulamentação, que agora só depende da assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estipula, por exemplo, que o tempo de espera do usuário não poderá ultrapassar um minuto quando este entrar em contato com algum Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).

As regras obrigam o serviço a oferecer, logo no primeiro contato, a possibilidade do cliente ser atendido por uma pessoa, e não por gravações. Outros itens estabelecem que a ligação deve ser sempre gratuita e o atendimento tem que funcionar 24 horas, sete dias por semana. O consumidor, a partir da norma, fica obrigado a passar suas informações pessoais apenas uma vez, sem ter de repeti-las cada vez que for transferido.

A cereja do bolo é o prazo para para aplicação das novas regras. Segundo a proposta do DPDC, todas as empresas - dos setores de telefonia fixa e móvel, internet, TV a cabo, bancos, cartões de crédito e aviação civil - têm 60 dias para se adaptarem ao novo regulamento, a contar da assinatura do presidente da República.

"Essas mudanças implicam redimensionar completamente as centrais de atendimento", diz Luis Alcubierre, diretor de relações institucionais da Atento, empresa que conta com quase 70 mil funcionários e administra 31 mil posições de atendimento (PAs). "A conseqüência disso é ter que ir à compra de equipamentos e sistemas, além da contratação de pessoas."

À espera de uma decisão oficial, a Atento, assim como a maioria das empresas do setor, ainda não fez nenhum movimento. A Telefônica, por meio de sua assessoria de comunicação, também informou que aguarda a definição para decidir o que fazer.

Não há um cenário claro sobre o impacto financeiro que as medidas podem gerar, mas alguns indicadores mostram que o efeito não será pequeno. Segundo a empresa V2 Consulting, especializada em serviços de consultoria em gestão e qualidade, a maior parte dos SACs costuma trabalhar com a meta de atender 80% de seus clientes em até 20 segundos. A meta dos "80 por 20", diz Vladimir Valladares, diretor executivo da V2 Consulting, funciona como um padrão no mercado. Pelos cálculos da consultoria, uma empresa que recebe 2 mil ligações por dia - e que venha a manter essa média de atendimento - precisa, hoje, de 29 atendentes. Mas para responder às novas exigências e atender 100% das ligações em até um minuto, a mesma empresa precisaria de 45 pessoas. É um crescimento de 55% em folha de pagamento, sem contar os gastos com equipamentos, sistemas e mobiliário de uma PA.

Os custos, segundo Valladares, tendem a cair conforme aumenta o tamanho da empresa, uma vez que estas têm mais flexibilidade na hora de gerenciar o pessoal. "Uma companhia que hoje atende 30 mil ligações por dia veria seu quadro de funcionários saltar de 324 para 354 pessoas, uma variação de 9%."

Para Cláudio Tartarini, assessor jurídico e institucional da ABT, um dos pontos mais complexos da regulamentação é fazer com que as empresas, para cumprir as metas, tenham que nivelar seus serviços pelos horários de pico. "Ninguém dimensiona uma operação pelo topo da demanda", afirma. "E quando a procura cair, fica todo mundo ocioso? Nós concordamos que é preciso refinar o SAC, mas há coisas irreais nessa proposta."

Gil Torquato, diretor corporativo do Universo Online (UOL), coloca em questão um problema que a companhia viveu recentemente, quando uma pane nos sistemas da Telefônica tirou do ar o Speedy, serviço de banda larga da companhia telefônica. Muitos assinantes do UOL ligaram para a companhia, achando que o problema estava no serviço do portal. "Temos um bom nível de serviço, mas quando aquilo aconteceu, o nosso sistema travou", diz. "Nem que eu tivesse um batalhão de pessoas conseguiria atender todo mundo em até um minuto."

Outra queixa do portal - que hoje tem 2,1 mil atendentes, sendo 200 funcionários internos e os demais terceirizados com as empresas TMS Callcenter e Teleperformance - diz respeito à obrigação do atendente ser capaz de resolver qualquer tipo de problema comunicado pelo consumidor. "Temos níveis diferentes de especialização e isso praticamente elimina a perspectiva de plano de carreira", comenta Torquato.

Preocupada com a repercussão das medidas, a TMS Call Center tem discutido com seus clientes o que deverá ser feito. "Já está claro para nós que o prazo de 60 dias para realizar as mudanças é muito curto, impossível de ser atendido", diz Diogo Morales, presidente da TMS, empresa que tem 2,4 mil funcionários.

Procurado pelo Valor, o Ministério da Justiça informou que não iria se pronunciar. A proposta, que está na Casa Civil, ainda pode sofrer algumas alterações. As empresas que desrespeitarem o regulamento serão multadas pelos Procons ou pelo DPDC em valores que vão de R$ 200 a R$ 3 milhões. Os setores que terão que se adaptar foram escolhidos por serem os recordistas de reclamações no Procon. Em 2007, o órgão realizou mais de meio milhão de atendimentos, entre simples consultas e reclamações fundamentadas.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

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Ruidos da comunicação

O que se lê, vê, ouve e sente - tudo é parte da comunicação. E como tal, tem os seus ruídos. Por isto, é bom prestar atenção no que você está lendo, vendo, ouvindo e sentindo. “O grau de ruído que se ouve num som varia conforme o contexto”, diz o compositor e professor de Teoria Literária da USP, Miguel Wisnik. "As imagens sempre foram o método preferido para a comunicação porque elas carregam muitas informações em seus detalhes," afirmação de um físico da Universidade de Maryland e do instituto NIST, ambos nos Estados Unidos, que estuda imagens quânticas.

As "incertezas" da luz e do som estão também no dia-a-dia da comunicação, nos textos diários de jornais e da internet, e nas revistas. Nas ondas que transmitem vozes das rádios, aliadas às imagens, na TV.

Pois sem tomar partido, apenas lendo e vendo a poeira baixar, li um texto muito bom, que me fez pensar na comunicação corporativa também. “Sobre o papel do subjuntivo no mascaramento da bandidagem” (http://www.idelberavelar.com/archives/2008/07/). Sim, sobre o caso Daniel Dantas. E o fato abordado pela imprensa de que o delegado Protógenes usa o subjuntivo, o “português truncado” em seu relatório. Diz o professor Avelar, autor do texto, que “Nunca li um relatório policial em que o português não fosse truncado”. Lemos, na verdade, muitas matérias truncadas, em todas as mídias. E vemos ‘incertezas’ de som e de luz nos gerenciamentos de crise e nas operações abafa-escândalos.

Imagine então o ruído existente por aí, pela internet, na correria das redações, nos fechamentos apressados de telejornais, na correria das rádios.

E no cotidiano destas ações, quantos ruídos despercebidos? Fatal, mas não conformador. Como formadores de opinião que somos, em maior ou menor grau, precisamos nos ater com extrema responsabilidade sobre o que expressamos, seja em qualquer canal de comunicação, não imputando à dinâmica da comunicação a culpa pelos desvios.

Na comunicação corporativa, não pode ser diferente. Afinal, um “ruído” pode modificar toda uma estratégia de comunicação e deturpar um produto ou serviço, modificando o seu conceito e posicionamento. E em tempos de IPO e afins, o ruído da comunicação pode ainda derrubar o valor de ações de uma empresa nas bolsas de valores mundo afora e causar grande prejuízo às empresas e seus investidores.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

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Olho Vivo na Comunicação

Há muito que especialistas e estudiosos dizem que a qualidade do conteúdo é a cereja do bolo de todas as formas de comunicação. Sobretudo agora, em plena era da internet. E pra não perder o bonde da história, tem gente de olho vivo neste negócio. É o caso da operadora de celular ViVo, que mira no mercado de saúde para fornecer conteúdo relacionado a este tema para seus clientes. Acompanhe em nota do Saúde Business Web...

Vivo quer entrar no setor de Saúde

A Vivo, operadora de telefonia celular, está apostando também no setor de saúde. Recentemente, a empresa lançou um banco de dados, pelo celular, contendo sinopses de artigos clínicos e pesquisas médicas desenvolvidas por profissionais da área da saúde. São cerca de 500 textos que abordam temas ligados a doenças e orientações clinicas.

"As pessoas sempre buscam o seu diagnóstico antes de ir ao médico. Com este serviço, trabalhamos em parceria com a Sociedade Brasileira de Medicina da Família para fazer textos simples e de fácil entendimento. Sem nenhuma iniciativa de marketing, temos uma média de dois mil acessos por mês", conta o diretor de Saúde e Qualidade de Vida da Vivo, Michel Daud.

O lado social aflorado


No âmbito social, a operadora foi responsável pela ação chamada de "torpedo solidário". O primeiro projeto ocorreu em 2001, ainda como Telesp Celular. "Fizemos uma parceria com a Fundação Pró Sangue e encaminhamos mais de 400 mil mensagens para clientes do Estado de São Paulo incentivando a doação de sangue. O resultado foi que em dois meses houveram três mil doadores", conta Daud. Neste ano, a bola da vez foi a dengue. Foram cerca de 4 milhões de SMS, com informações preventivas. "Agora, estamos com uma parceria com o ministério da Saúde para enviar nove milhões de torpedos em prol da campanha de rubéola", conclui.


Ricardo Berlitz

Especial para a Baruco


Na mídia


O Globo Online fechou o mês de junho com a participação do coordenador do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho, Claudio Corrêa, como especialista do mês (como já divulgado pelo blog anteriormente). Tal participação rendeu bons frutos e uma matéria especial sobre fibromialgia no portal. Confira:
http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mulher/mat/2008/07/02/fibromialgia_doenca_da_mulher_moderna_diz_especialista-547066716.asp
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Felizmente a campanha está gerando ótimos resultados, alcançando diversas localidades do país. Este mês a psicóloga Dirce Perissinotti participou de especial sobre dor na mulher, realizado pela revista do Correio Brasiliense. Veja: http://www.baruco.com.br/blog/correio.pdf

sexta-feira, 18 de julho de 2008

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O reflexo diário da comunicação pessoal

Hoje resolvi ampliar um pouco o foco de nossas abordagens, ainda que falando do tema chave de nosso blog, que é a comunicação.

Muitos conferem importância à comunicação apenas no campo profissional, quando na verdade ela é a síntese de todos os relacionamentos que vivenciamos, todos os dias, dentro e fora de casa. É em conseqüência dessa comunicação que tornamos nossos dias melhores, mais felizes, saudáveis e produtivos em todos os aspectos.

Na complexidade dos relacionamentos que vivemos atualmente, em que aumentam as paranóias urbanas de violência, falta de cidadania e afins, as pessoas se tornam cada vez mais individualistas, interiorizadas ou conectadas apenas virtualmente, fazendo com que aumentem gradativamente os índices de “doenças da modernidade”, como a Síndrome do Pânico, Transtorno Bipolar, Síndrome de Bornout, entre tantas outras.

Esta na hora de invertemos este jogo e prestarmos atenção no que cada um de nós está fazendo com suas próprias vidas. Ninguém ou nada pode ser responsabilizado por suas neuroses, a não ser você mesmo, que tem o controle sobre sua vida e suas ações.

Dedique atenção à cordialidade com todos a sua volta e no seu caminho diário, pelas ruas, no transito, nos restaurantes, nos bares, no escritório, no prédio onde mora e, claro, em sua casa. Não deixe a falta de tempo, os compromissos ou o destempero do outro te dominar. Não se permita entrar numa conexão ruim e fazer aumentar a energia negativa que só tende a contaminar e propagar o improdutivo, o desnecessário.

Não espere adoecer para dar valor às coisas mais simples que sempre teve a oportunidade de vislumbrar, como o nascer e por do sol, as borboletas, pássaros e arvores que resistem à cidade, o desenvolvimento de um filho, a atenção à família, e assim por diante.

Neste cenário, saber se comunicar e como absorver e/ou reverter a comunicação do outro é tudo o que você precisa. Parece simples e é não fosse justamente nossa falta de atenção, importância e foco para tal. Se pronuncie com clareza, com honestidade, sem pretender que o outro tenha a obrigação de saber o que sente ou o que tem em mente. Seja paciente, elucidador e receptivo.

Acredite isso fará uma imensa diferença em seus relacionamentos, lhe conferindo saúde, felicidade e sucesso em sua vida pessoal e profissional.

Por Erika Baruco

sexta-feira, 11 de julho de 2008

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Um barco que veleje nesse informar*

Nas últimas semanas o assunto ‘internet’ tem sido o palco central de discussões e papos entre colegas de trabalho e amigos. Seja utilizada para assuntos estritamente profissionais ou para o simples lazer, a internet (e também a intranet) é o campo da comunicação que mais se expandiu nos últimos anos.

Algo que talvez nenhuma outra forma de se comunicar tenha se enraizado tão aberta, plural e rapidamente – desconte-se aí os países que mantêm o regime ditatorial, como a China – em todos os tempos.

Hoje, pode-se navegar por todo o planeta, adquirir e dar conhecimento, trocar informações, fazer novas relações pessoais e comerciais com pessoas de várias partes do mundo.

No aspecto das relações de trabalho, de negócios, enfim, a internet ganha quase o mesmo status que o ar que respiramos. Empresas param e podem até morrer se não estiverem conectadas. Entre os profissionais que lidam diretamente com a comunicação - particularmente aqui, falando de e para comunicadores – é um instrumento essencial de trabalho. São milhares de profissionais em busca de informações, contatos, negociações no seu dia-a-dia, que necessitam dela para poder levar a nau adiante. Quando a rede cai, parece que afundamos num mar sem respostas, sem ações.

Há alguns dias, São Paulo sofreu uma ‘pane’ na internet. Nem mesmo quem conseguiu – que sorte! – manter-se conectado teve muito o quê fazer, pois do outro lado do mundo virtual muitos estavam à deriva. O sistema falhou por motivo técnico e humano. No primeiro caso, uma estrutura tecnológica que precisa rever seus parâmetros, suas plataformas e desenvolvimento. No segundo, falha nossa, ao criarmos uma dependência nessa forma de comunicação, sem ter o nosso próprio ‘Plano B’ para poder velejar e informar.

(*) Frase da música “Pela Internet”, de Gilberto Gil.

LAMENTO INFORMAR: MAS INTERNET É COISA SÉRIA, SIM

Em tempo: a internet é coisa séria, sim. O Senado aprovou, dia 10 de julho, três projetos que pela primeira vez estabelecem punição para crimes cometidos pela internet, entre eles pedofilia, pirataria virtual, disseminadores de vírus, entre outros crimes. Segue para a Câmara, antes de ir à sanção presidencial.

Ricardo Berlitz

Especial para o Blog da Baruco

quinta-feira, 3 de julho de 2008

E vamos em frente...

Nosso Blog!

Vários sites 'amigos' estão repercutindo as atuações do Blog da Baruco Comunicação Estratégica. Um deles é o http://www.a1.com.br, da agência de mídia interativa A1.BRASIL, que recentemente divulgou o Mês Internacional dos Blogueiros para o incentivo a leitura de blogs e recomendou também a leitura do Blog da Baruco. (www.baruco.com.br/blog).

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A comunicação empresarial da nova era


Em um mundo em que as novas tecnologias nos imprimem uma necessidade de atualização ininterrupta e novos modelos de gestão empresarial surgem a cada dia, a comunicação corporativa busca fincar seus pés no chão, analisar tudo o que ocorre dentro e fora das organizações para poder colaborar com propriedade em processos diretivos que possam interferir na imagem, marca, serviços, e divulgação empresarial.


Com a globalização e o acesso aos grupos internacionais de comunicação empresarial, bem como com a entrada destes no Brasil pela parceria com agências nacionais, a visão das organizações ganhou mais abrangência, passando a valorizar a estratégia da comunicação empresarial para a exploração das inúmeras ferramentas de trabalho, adequadas a diversos públicos e objetivos de relacionamento.


As agências de comunicação deixaram de ser puramente operacionais para assumir o papel que lhes cabe de consultoria especializada para o atingimento efetivo e correto da comunicação.


Em tempos modernos, novas ferramentas passaram a ser agregadas neste papel, no qual são explorados meios e veículos de comunicação inimagináveis na cabeça dos conservadores, como celular, redes sociais como Orkut, Youtube, blogs, podcasts, entre outros. Meios que ganharam tão ou mais importância que os tradicionais veículos de massa e com os quais é possível atingir e replicar uma comunicação quase que instantaneamente, porém, ainda assim, de forma direcionada.


Para as empresas que não se adequarem as ferramentas utilizadas pelos novos públicos, não haverá vez. Para as que visam crescimento e consolidação de sua imagem, é preciso saber que a comunicação não pode parar no tempo.

Por Aline Pires