Os programas de promoção da saúde aplicados pelas operadoras de plano de saúde, empresas de autogestão, associações de medicina de grupo e afins têm sido apontadas como um importante caminho para o controle dos custos gerados pelos beneficiários sobre a utilização dos serviços, especialmente em momento de crise econômica.
O debate promovido no lançamento do livro "Para entender a saúde no Brasil 2"*, há duas semanas em São Paulo, e que contou com a presença de 250 nomes de forte expressão do meio, abordou a questão da participação da atenção à saúde como meio de redução de custos, tendo a educação como instrumento de orientação aos beneficiários, em conjunto com a tecnologia avançada – tão valorizada nos dias de hoje. A prática é vista como premente, ainda que requeira grandes investimentos.
Porém, para que os programas tenham efetividade, precisam estar atrelados a mais que estratégias de comunicação, que por si só, não faz milagres. É preciso a implantação de projetos sólidos, com modelos funcionais e efetivos de resultados – para empresas e clientes.
Corroborando este conceito, Pedro Fazio, consultor da área e autor de um dos artigos do primeiro número do livro citado, comenta que os resultados esperados devem ser conseqüência de um conjunto de ações em que se possibilite a interação com os clientes e se promova algum sistema de incentivo e/ou compensação para sua adesão.
O consultor salienta que as metas desses programas de comunicação e prevenção devem ser orientadas pela mudança de comportamento dos indivíduos. “São processos lentos que demandam boa dose de perseverança e presença constante em todas as etapas, para que se tornem efetivos”, declara.
Por Aline Pires
* LCTE Editora. Organizadores: Eduardo Perillo e Maria Cristina Amorim
O debate promovido no lançamento do livro "Para entender a saúde no Brasil 2"*, há duas semanas em São Paulo, e que contou com a presença de 250 nomes de forte expressão do meio, abordou a questão da participação da atenção à saúde como meio de redução de custos, tendo a educação como instrumento de orientação aos beneficiários, em conjunto com a tecnologia avançada – tão valorizada nos dias de hoje. A prática é vista como premente, ainda que requeira grandes investimentos.
Porém, para que os programas tenham efetividade, precisam estar atrelados a mais que estratégias de comunicação, que por si só, não faz milagres. É preciso a implantação de projetos sólidos, com modelos funcionais e efetivos de resultados – para empresas e clientes.
Corroborando este conceito, Pedro Fazio, consultor da área e autor de um dos artigos do primeiro número do livro citado, comenta que os resultados esperados devem ser conseqüência de um conjunto de ações em que se possibilite a interação com os clientes e se promova algum sistema de incentivo e/ou compensação para sua adesão.
O consultor salienta que as metas desses programas de comunicação e prevenção devem ser orientadas pela mudança de comportamento dos indivíduos. “São processos lentos que demandam boa dose de perseverança e presença constante em todas as etapas, para que se tornem efetivos”, declara.
Por Aline Pires
* LCTE Editora. Organizadores: Eduardo Perillo e Maria Cristina Amorim
2 comentários:
Ótimo texto Aline! E bem conscientizador... É muito importante que notícias como esta sejam disseminadas em nosso meio, e que os planos de saúde saibam alinhar esse conhecimento aos usuários, clientes das redes. Outro ponto forte é o investimento na tecnologia para tanto, que, deve ser avaliado, pois há um retorno futuro garantido!
Aline,
Perfeita essa abordagem da prevenção e promoção de saúde para o equilíbrio do subsistema de saúde suplementar, apesar de que não é, na minha opinião, a única coisa a fazer.
Falta planejamento, melhoria da comunicação entre os diversos atores (operadoras, prestadores, beneficiários, ANS)e uma maior liberdade de ação com relação a subprodutos em regiões e públicos com menores condições sócio-econômica.
Parabéns pela matéria.
Um abraço,
Douglas Trindade
www.segurosaudesuplementar.blogspot.com
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