quarta-feira, 18 de junho de 2008

5ª Postagem

Jornalismo lá e cá: os dois lados do “balcão”

Você já reencontrou seus ex-colegas de faculdade? Se ainda não, sugiro que o faça. Marque com quantos for possível. Uma reunião dessas pode ser bem interessante. Sobretudo em termos profissionais.

Nas conversas com o pessoal da “antiga”, a gente acaba ouvindo relatos da vida profissional que são preciosidades. Um e outro foram vender batata na feira, e acabaram se dando bem na vida, longe da comunicação social. Aliás, viraram pessoas bem mais comunicativas que o restante dos mortais...

A grande maioria, no entanto, enveredou mesmo pela comunicação e todas as suas áreas de abrangência. No jornalismo, tem o cara que é de jornal diário, a bonitona que foi parar na TV, o maluco que adora uma revista especializada, os abnegados que fincaram os pés em rádio, os mais antenados que partiram para o meio on-line e, ainda, os que optaram por assessoria de comunicação.

“Humm”. Já houve uma época em que era assim mesmo que os colegas “descreviam”, sem disfarçar a desconfiança, sobre os jornalistas das assessorias, do mundo corporativo, os “do outro lado do balcão”. Aliás, alguns até hoje assopram esse “hummm”. O que não percebem, muitas vezes, é que quem está cá, lá já esteve também, e se não, também tem a visão do jornalista, pois se formou e atua para isso.

Uma relação complicada, muitas vezes, pois “vender” o peixe não significa, ao pé da letra, se vender. O pessoal do outro lado do balcão sabe o que está propondo e de sua adequação às necessidades da imprensa. Sem falar no papel facilitador para orientação de conteúdo e entrevistas com personalidades, profissionais técnicos, presidentes de grandes empresas e outros tantos, com os quais a imprensa diária e especializada precisa se relacionar.

Sintetizando, diria que a especificidade das assessorias, cada qual atuando em um determinado nicho de mercado, contribui de forma eficaz com os mais variados assuntos e interesses, auxiliando e gerando conteúdo para ser transmitido ao consumidor final: leitores, ouvintes, telespectadores, internautas. Aliás, é para eles que são geradas as informações. E sem eles, nem os de cá, nem os de lá do balcão, sobreviveriam.

E a despeito de as Assessorias serem pagas para trabalhar com a imagem de uma empresa, produto ou pessoa, estas têm como missão principal o bom relacionamento com quem irá gerar o conteúdo das mídias, os seus amigos jornalistas, que, aliás, também são pagos e são sustentados pelos anunciantes.

A relação pode e deve ser profissional e ética de ambas as partes, desde que se estabeleça este princípio de ambos os lados.

Ricardo Berlitz
Especial para o Blog da Baruco

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Bom conteúdo garante fonte de qualidade para a mídia

O destaque de resultado de mídia desta semana fica para a entrevista que o neurocirurgião e coordenador do Centro de Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julgo, Claudio Fernandes Corrêa, concedeu à revista Época sobre a cirurgia do senador norte-americano, Ted Kennedy, para extrair um tumor cerebral.

O Dr. Claudio é um importante exemplo de cliente que devido a bom conteúdo e preparo com a mídia, virou fonte regular dos principais veículos de comunicação do país. Confira a matéria:
http://www.baruco.com.br/blog/epoca_tumorcerebral.pdf

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Desabafo!

Em tempos em que os espaços para noticias relevantes nos veículos estão cada vez mais concorridos, o destaque da semana passada foi para o super relevante “Concurso de arremesso de celulares”...

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