O slogan For susccesfull living... live fast estampa a imagem de uma mulher correndo desvairada pelas ruas com um bebê recém nascido desnudo, enquanto joga talco em seu bumbum. Extremo mau gosto.

Um barco que veleje nesse informar*
Nas últimas semanas o assunto ‘internet’ tem sido o palco central de discussões e papos entre colegas de trabalho e amigos. Seja utilizada para assuntos estritamente profissionais ou para o simples lazer, a internet (e também a intranet) é o campo da comunicação que mais se expandiu nos últimos anos.
Algo que talvez nenhuma outra forma de se comunicar tenha se enraizado tão aberta, plural e rapidamente – desconte-se aí os países que mantêm o regime ditatorial, como a China – em todos os tempos.
Hoje, pode-se navegar por todo o planeta, adquirir e dar conhecimento, trocar informações, fazer novas relações pessoais e comerciais com pessoas de várias partes do mundo.
No aspecto das relações de trabalho, de negócios, enfim, a internet ganha quase o mesmo status que o ar que respiramos. Empresas param e podem até morrer se não estiverem conectadas. Entre os profissionais que lidam diretamente com a comunicação - particularmente aqui, falando de e para comunicadores – é um instrumento essencial de trabalho. São milhares de profissionais em busca de informações, contatos, negociações no seu dia-a-dia, que necessitam dela para poder levar a nau adiante. Quando a rede cai, parece que afundamos num mar sem respostas, sem ações.
Há alguns dias, São Paulo sofreu uma ‘pane’ na internet. Nem mesmo quem conseguiu – que sorte! – manter-se conectado teve muito o quê fazer, pois do outro lado do mundo virtual muitos estavam à deriva. O sistema falhou por motivo técnico e humano. No primeiro caso, uma estrutura tecnológica que precisa rever seus parâmetros, suas plataformas e desenvolvimento. No segundo, falha nossa, ao criarmos uma dependência nessa forma de comunicação, sem ter o nosso próprio ‘Plano B’ para poder velejar e informar.
(*) Frase da música “Pela Internet”, de Gilberto Gil.
LAMENTO INFORMAR: MAS INTERNET É COISA SÉRIA, SIM
Em tempo: a internet é coisa séria, sim. O Senado aprovou, dia 10 de julho, três projetos que pela primeira vez estabelecem punição para crimes cometidos pela internet, entre eles pedofilia, pirataria virtual, disseminadores de vírus, entre outros crimes. Segue para a Câmara, antes de ir à sanção presidencial.
Ricardo Berlitz
Especial para o Blog da Baruco
Nosso Blog!
Vários sites 'amigos' estão repercutindo as atuações do Blog da Baruco Comunicação Estratégica. Um deles é o http://www.a1.com.br, da agência de mídia interativa A1.BRASIL, que recentemente divulgou o Mês Internacional dos Blogueiros para o incentivo a leitura de blogs e recomendou também a leitura do Blog da Baruco. (www.baruco.com.br/blog).
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A comunicação empresarial da nova era
Em um mundo em que as novas tecnologias nos imprimem uma necessidade de atualização ininterrupta e novos modelos de gestão empresarial surgem a cada dia, a comunicação corporativa busca fincar seus pés no chão, analisar tudo o que ocorre dentro e fora das organizações para poder colaborar com propriedade em processos diretivos que possam interferir na imagem, marca, serviços, e divulgação empresarial.
Com a globalização e o acesso aos grupos internacionais de comunicação empresarial, bem como com a entrada destes no Brasil pela parceria com agências nacionais, a visão das organizações ganhou mais abrangência, passando a valorizar a estratégia da comunicação empresarial para a exploração das inúmeras ferramentas de trabalho, adequadas a diversos públicos e objetivos de relacionamento.
As agências de comunicação deixaram de ser puramente operacionais para assumir o papel que lhes cabe de consultoria especializada para o atingimento efetivo e correto da comunicação.
Em tempos modernos, novas ferramentas passaram a ser agregadas neste papel, no qual são explorados meios e veículos de comunicação inimagináveis na cabeça dos conservadores, como celular, redes sociais como Orkut, Youtube, blogs, podcasts, entre outros. Meios que ganharam tão ou mais importância que os tradicionais veículos de massa e com os quais é possível atingir e replicar uma comunicação quase que instantaneamente, porém, ainda assim, de forma direcionada.
Para as empresas que não se adequarem as ferramentas utilizadas pelos novos públicos, não haverá vez. Para as que visam crescimento e consolidação de sua imagem, é preciso saber que a comunicação não pode parar no tempo.
Por Aline Pires